O facto foi relevado pelo Director Geral do Instituto de Amêndoas de Moçambique, Ilídio Bande, no âmbito da assinatura do memorando de entendimento entre o Instituto de Amêndoas de Moçambique e o Parque Nacional de Gorongosa.
Na ocasião, Bande afirmou que o programa sustenta constitui a âncora de investimento tanto na cadeia de valor de caju, bem como, nas amêndoas. Julga que com a sua operacionalização irá materializar-se o desígnio de transformar vidas através do aumento da renda de famílias moçambicanas baseadas no meio rural.
O Director Geral frisou que, até ao fim do presente quinquénio, pretende-se sair da fasquia de cerca de 7.7 milhões de cajueiros tratados contra pragas e doenças para 10.5 milhões. Afirmou que estas acções irão conduzir o País a sair das actuais 143 mil toneladas para mais de 200 mil toneladas, recuperando desse modo os níveis de produção alcançados na década 70 antes da eclosão de pragas e doenças.
Para cultura de macadâmia, disse que, actualmente, regista-se 27 explorações distribuídas pelas províncias de Niassa, Zambézia, Manica, Inhambane, Gaza e Maputo, pertencentes ao sector privado com uma produção de cerca de 4 mil toneladas, gerando até ao presente cerca de 16 milhões de USD.
Como estratégia, Bande referiu que pretende-se promover a integração do sector familiar através da busca de investimentos a vários parceiros de cooperação por forma a alcançar cerca de 30 mil toneladas, no fim deste quinquénio, gerando mais de 121 milhões de USD.