A assinatura teve lugar hoje, dia 28 de Fevereiro corrente, na Cidade de Maputo, no Auditório do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, e tem como finalidade desenvolver projectos agrícolas para a produção de Biocombustíveis em Moçambique.
O acto é visto como uma oportunidade de mercado no valor de 5 bilhões de dólares por ano, pelo facto da ENI apresentar uma capacidade actual de absorção de mais de 1 milhão de toneladas de oleaginosas.
Na ocasião, Celso Ismael Correia, Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural avançou que na campanha finda 2020/21 a produção de oleaginosas em Moçambique cresceu cerca de 26%; sendo 55% para girassol, 37 % algodão, 35% soja, 25% gergelim, o destaque foi mesmo para o girassol onde país relançou a sua produção nas províncias de Cabo Delgado e Zambézia.
Num outro momento, o governante frisou que as oleaginosas têm o potencial de sustentar 15 milhões de moçambicanos através da integração de 3 milhões de produtores familiares nas cadeias produtivas.
Segundo o dirigente, com esta iniciativa abrem-se as portas para que o País aceda a um mercado de cerca de 5 milhões de toneladas de oleaginosas.
Importa referir que, o acordo foi assinado pela Directora-Geral do Instituto do Algodão e Oleaginosas de Moçambique, e Administrador Delgado da ENI Moçambique.