A provincia do Niassa acaba de abrir uma delegação do Instituto de Fomento de Caju (INCAJU), no âmbito do processo que visa fomentar aquela cultura estratégica para a economia nacional. Com efeito, esta instituição vai promover o plantio, no Niassa, durante a época chuvosa em curso, de cerca de 300 mil mudas de cajueiro.
José Varimelo, director provincial da Agricultura e Segurança Alimentar no Niassa, disse que, no âmbito da massificação da produção da castanha de caju, cerca de 50 mil mudas de cajueiro, de um universo de 300 mil, foram distribuídas até o momento, ao nível dos distritos da região sul, nomeadamente, Maúa, Nipepe, Metarica, Cuamba e Mecanhelas.
O clima quente, com registo de chuvas em níveis satisfatórios nos distritos supracitados, é favorável ao cultivo do cajueiro, cuja amêndoa tem mercado assegurado internacionalmente, com ênfase para o continente europeu, onde o produto é usado para diferentes finalidades na indústria alimentar.
Varimelo considera urgente o aproveitamento do potencial existente nos distritos a sul do Niassa para o cultivo do cajueiro, sobretudo na presente fase, em que o governo está empenhado na recuperação da economia do país, baseada na diversificação de fontes de captação de rendimento.
Para o sucesso do processo de massificação da produção de castanha de caju no Niassa, as experiências de outras províncias produtoras da cultura, nomeadamente, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia, serão exploradas, segundo aquele dirigente.
Entretanto, a província do Niassa acaba de contratar um total de 108 técnicos extensionistas agrários para reforçar o efectivo ao nível da rede pública, que passa a contar com 317 profissionais do sector agro-pecuário. A missão daquele efectivo é de recomendar aos produtores de todas as culturas praticadas na província, no sentido de fazer uso das novas tecnologias agrárias para o sucesso da sua actividade. (Jornal Notícias)
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