Visitando este regadio, no âmbito da Governação Aberta iniciada segunda-feira, Stella Zeca mostrou, entretanto, a sua satisfação pelos avanços do empreendimento inaugurado recentemente e que abrange vários extractos sociais, depois que se fez o mapeamento para incluir pequenos e agricultores emergentes.
“Neste momento, a nossa preocupação tem a ver com o facto de, localmente, ainda não se poder processar a semente, mas ficou a explicação de que em breve isso vai acontecer, como forma de se poder reduzir os custos ao bolso dos agricultores”, lamentou a Governadora.
De acordo com Armando Ussivane, Presidente do Conselho de Administração do RBL, existem vários programas, entre os quais a produção de sementes, do arroz e a transferência de tecnologias. Neste momento estão envolvidos 50 produtores numa área de um hectare, estando aberto um concurso de seleção de outros produtos, para entrarem no circuito de transferência de tecnologias.
“Daqui a uma ou duas semanas vamos ter o processo de transferência de tecnologias para mais 200 hectares, para a produção de feijões. Estamos a entrar, agora, no ciclo de produção de sementes e uma das etapas é o seu processamento. Neste momento, quem está equipado e com infraestruturas afins é Manica, mas ao longo do tempo poderemos desenvolver a nossa capacidade, localmente, uma vez que este é um ciclo que deve ser continuado. Agora estramos com semente básica, mas depois teremos de chegar à semente certificada 1 e 2“, explicou o PCA do RBL
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Jornal Notícias, Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018