Um quilograma de tabaco está a ser co mercializado, desde o ano passado, acima de 100 meticais, valor que os camponeses consideram animador, tendo em conta que em campanhas anteriores os preços de compra eram baixos.
“Nós apostamos nas culturas que nos dão vantagem. No caso de tabaco, este ano muita gente do distrito de Ribáuè se envolveu na produção desta cultura, visto que ajuda a melhorar as nossas condições sociais com os rendimentos daí decorrentes”, disse Jumito Inácio, produtor de tabaco baseado na zona produtiva de Malapa.
Segundo ele, desde que decidiu se dedicar à prática de tabaco, conseguiu dinheiro que investiu na construção da sua residência de alvenaria e aquisição de uma motorizada, além de ter iniciado actividades comerciais e económicas.
Um outro camponês que decidiu abraçar a cultura de tabaco é Faustino António, que na presente campanha lavrou uma área de 8,5 hectares, estimulado pelo preço de comercialização praticado pela empresa SONIL, concessionária para o fomento da produção do tabaco no distrito.
Entretanto, o técnico extensionista afecto ao distrito de Ribáuè Rosário Timóteo disse que os bons preços de comercialização de tabaco neste ponto do país estão a fazer com que alguns camponeses abandonem a prática de culturas alimentares.
O director do Serviço Distrital das Actividades Económicas de Ribáuè, Gastão Compta, disse que na presente campanha o distrito espera alcançar pouco mais de 60 mil toneladas das culturas de rendimento, nomeadamente tabaco, gergelim e algodão.
Em Nampula, o tabaco é praticado, tradicionalmente, nos distritos de Ribáuè, Malema e Lalaua.
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