Novas variedades de culturas alimentares, de maior rendimento, estão a ser produzidas em Tete

Novas variedades de culturas alimentares, de maior rendimento, estão a ser produzidas no distrito de Tete, pelo Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM).
O Director Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar, José Mendoça, disse que por tratar-se do milho de ciclos curtos e longo, Feijão vulgar com elevado nível de ferro, amendoim e soja, já em multiplicação, serão disseminadas ao nível do sector familiar nos distritos de Angónia, Tsangano e Macanga, regiões com grande potencial agrícola. Ao produzirem as culturas, os camponeses beneficiários irão aumentar os seus níveis de produção e, por via disso, a sua renda será incrementada, incluindo a sua dieta. E mais de 30 extensionistas da agricultura que obtiveram conhecimentos sobre como detectar a praga da lagarta do funil do milho, detectada pela primeira vez em Fevereiro de 2016, tendo sido descoberta em Tete, no princípio deste ano.
Segundo Mendoça esta província, 14 mil famílias camponesas perderam cerca de 29 mil hectares de culturas diversas, devido á estiagem, seca e praga da lagarta do funil do milho.
As áreas das culturas de milho, mapira, mexoeira e hortícolas destruídas localizam-se nos distritos de Moactize, Marara, Chiúta, Mágoé, Cahora Bassa, Changara, Chifunde, Mutarara e Dôa.
Os distritos da zona norte, nomeadamente Angónia, Tsangano, Macanga, Chiúta e Marávia, são os que têm registado boas colheitas. Os de Moatize, Dôa, Mutarara, Changara, Marara, Cahora Bassa e Magoé têm sido frequentemente assolados pela estiagem.
Segundo Mendoça, o sector de Agricultura e Segurança Alimentar perpectiva, para a campanha agrária 2017/2018, produziu 3.042.790 toneladas de culturas diversas, contra 2.747.706 famílias camponesas, o que representa 3,6 por cento de crescimento em relação á última safra. Formaram lavrados e semeados na primeira época agrícola uma área de 1.110 mil hectares.

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