Em Gaza os produtores devem iniciar as sementeiras tardiamente para coincidir com o período de abundância de chuvas

Província de Gaza perdeu mais de 100 mil hectares de culturas diversas na campanha agrária 2017/2018, devido à escassez de chuvas e pragas.
Devido à escassez de chuvas na campanha finda, segundo Jorge Nhambiu, Ministro da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-profissional, Gaza perdeu pelo menos 79 mil hectares de culturas, como milho, feijões, entre outras, enquanto que as pragas e doenças, como a lagarta do funil de milho, foram responsáveis pela destruição de mais de 28.640 hectares.
Na altura em que se entra na campanha 2018/2019, ainda de acordo com o ministro, infelizmente, o cenário da queda de chuvas não é nada animador, uma vez que se aguarda uma situação que não irá satisfazer as necessidades hídricas das culturas, nem o abeberamento dos efectivos pecuários, durante os meses de Outubro corrente a Março do próximo ano.
“Neste contexto, apelamos aos produtores no sentido de iniciarem as sementeiras tardiamente para coincidir com o período de abundância de chuvas. Por outro lado, a aposta deve ser o uso de semente de ciclo curto, tendo em vista a necessidade de maximização dos recursos hídricos e garantir a produção em condições ideais”, recomendou o governante durante a cerimónia, que marcou ontem, no distrito de Guijá, o início oficial da nova safra na província de Gaza.
Segundo Nhambiu, perante estas adversidades, há que aproveitar no máximo o potencial de irrigação de que Gaza dispõe, através do uso racional da água disponível, com especial destaque nos regadios do Chókwè e do Baixo Limpopo.
“Ao sector público, instamos que tudo seja feito em prol da assistência aos produtores, pois a adopção de tecnologias agrárias é crucial para o aumento da produção e produtividade”, afirmou, segundo a AIM.

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