Publicado no Jornal Notícias, 07 de Janeiro de 2021
O GOVERNO pretende ver reforçada a capacidade de intervenção das Pequenas e Médias Empresas (PME) na cadeia de valor, no sector do caju e de outras amêndoas, através de acções de formação e facilitação do acesso ao mercado e financiamento.
Esta pretensão visa fundamentalmente, reforçar o que os diferentes intervenientes nesta cadeia de valor estão a fazer com vista a melhorar o fornecimento da matéria-prima em quantidade e qualidade desejáveis para as indústrias de processamento.
Muito recentemente, representantes do Instituto de Amêndoas e do Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas (IPEME), rubricaram em Maputo, um memorando de entendimento, através do qual se comprometem a prestar assistência e formação às PME e a promover o envolvimento do sector privado na cadeia de valor do caju e de outras amêndoas.
Na ocasião, o director-geral do Instituto de Amêndoas, Ilídio Bande, disse haver necessidade de integração do sector familiar na produção da cultura da macadâmia visto que até ao momento apenas as grandes empresas é que estão envolvidas nesse processo.
“O nosso sector deve encontrar formas do sector familiar fazer parte da produção e comercialização da macadâmia”, disse.
Por seu turno, a directora-geral do IPEME, Joaquina Gumeta, disse ser crucial alavancar cada vez mais a cadeia de valor da amêndoa.
“Para a consolidação e crescimento do sector de amêndoas não basta apenas a vontade ou intenção, temos é que trabalhar para atingir o nosso objectivo”, frisou.
O Governo aprovou recentemente a transformação do Instituto do Caju em Instituto de Amêndoas, alargando o espectro da acção da instituição também para outras amêndoas, com ênfase para a macadâmia.
Com o incentivo da produção de amêndoas o país pretende, entre outros aspectos, reduzir a factura de importação de óleo, actualmente estimada em cerca de cento e cinquenta milhões de dólares de óleo e exportar para o mercado da região oferece uma oportunidade de bilião de dólares.
O mercado de amêndoas a nível global é de cerca de noventa e dois biliões de dólares e Moçambique tem explorado a sua franja no domínio do caju.
Artigos relacionados
-
Produtores agrícolas melhor assistidos
Ler mais: in Jornal Noticias 29.10.2024 Share this... Whatsapp... -
IIAM prevê libertar oito novos clones de batata-reno
Ler mais: in Jornal Noticias 28.10.2024 Share this... Whatsapp... -
Castanha de caju: autoridades proíbem comercialização antes da época prevista
Ler mais: in Diário Económico Online 14.10.2024 Share this......