Lançado o programa rotineiro de maneio integrado do cajueiro em Nampula

A província de Nampula perspectiva produzir, na próxima campanha, 69 mil toneladas de castanha de caju, superando em nove mil as quantidades alcançadas na época passada.
Caso seja alcançada a meta prevista, a província terá matéria-prima suficiente para abastecer as doze unidades de processamento, bem como para a exportação.
Os dados foram divulgados recentemente, no posto administrativo de Nanhupo Rio, distrito de Mogovolas, um dos maiores produtores desta cultura de rendimento ao nível da província, durante o lançamento de um programa rotineiro de maneio integrado do cajueiro.
Na ocasião, Jaime Quissico, delegado provincial do Instituto de Fomento de Caju (Incaju), afirmou que para o alcance da meta é necessário corrigir os erros do passado.
“Queremos, em primeiro lugar, saber quantas máquinas estão com os provedores, assim como o seu estado de conservação, antes do início da campanha, para efectuarmos a respectiva manutenção e alistamento dos atomizadores que vão entrar para o processo”, disse Jaime Quissico.
Durante a cerimónia procedeu-se a manutenção e distribuição de atomizadores, equipamento destinado à pulverização das plantas de castanha de caju.
A província de Nampula conta actualmente com três mil atomizadores para a pulverização de cinco milhões de cajueiros.
“Sabemos que anualmente há também alguns produtores que adquirem, por iniciativa própria, este tipo de equipamento”, disse.
Segundo ele, com o aumento que se tem registado nos últimos tempos na produção da castanha de caju, a questão do mercado está garantida, pois a indústria de processamento está a crescer, havendo a possibilidade de, no presente ano, entrar em funcionamento mais duas unidades.
“A nossa indústria está a crescer não apenas em número, mas também na capacidade de processamento, o que encoraja os produtores a aumentar os volumes de produção”, afirmou.
Oficialmente, a campanha de produção da castanha de caju vai ser lançada na segunda quinzena de Junho próximo, daí a necessidade de preparar com eficácia e eficiência todo o processo, podando e limpando as plantas, para além se proceder a respectiva pulverização para que não sejam atacadas pela doença do oídio.

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