O Centro de Transferência de Tecnologias Agrárias de Umbeluzi deve servir de vitrina para o país inteiro

Sua Excelência Luisa Meque, Vice-Ministra da Agricultura e Segurança Alimentar, recomendou aos investigadores no CITTAU a tornar o centro autossustentável com as acções levadas acabo. Recomendou igualmente a migração das acções de investigação para a aplicação, devendo para isso alargar a base de transferência de tecnologias a demais regiões do País.
Segundo a representação da parte Chinesa, esta iniciativa dos CITTA, vem desenvolvendo em 14 países da África cujo resultado conseguiu reduzir os índices da fome nos países com vulnerabilidade alimentar. No entanto, a China investiu até ao momento mais de 40 milhões de dólares Norte-Americanos cuja a aplicação concentrou-se no desenvolvimento de tecnologias agrárias, demonstrações e promoção de tecnologias, bem como, a formação dos estensionisas e produtores.
Esta informação foi dada a Sua Excelência, Vice-Ministra da Agricultura e Segurança Alimentar, Luísa Meque, no cumprimento das actividades de acompanhamento e monitoria as instituições do seu Ministério.
Vice-Ministra visitou os laboratórios multiusos e de sementes, campo de ensaio da tecnologia de lâmina de água para o combate de ervas daninhas, estufa de produção de copos de nutrientes para produção de plântulas e os campos de ensaio de produção de hortícolas, milho e arroz; nesta última cultura o centro está a desenvolver uma tecnologia com rendimento de 14 toneladas de arroz por hectare.
Estas e outras tecnologias que são importadas da China, são submetidas a uma investigação de adaptação as condições de temperatura e solos que posteriormente são levados aos produtores, para aferir o nível de aderência aos solos moçambicanos e os rendimentos em campo.
Segundo Eng. Otília Tamele Tomo, Coordenadora das actividades a nível do centro, esta é uma unidade de transferência de conhecimento subdividida em três componentes que inicia na importação de variedades chinesas para moçambique, a segunda componente é a investigação adaptativa e a terceira componente é a transferência das tecnologias promissoras aos produtores. O centro trabalha numa área de 50 hectares irrigáveis dos quais neste momento 20 há são irrigáveis, 8 ha exclusivamente reservados para hortícolas, 5 ha ocupado pelos blocos administrativos, gabinete de trabalho, armazenamento, hospedagem e armazéns. Os restantes 12 ha funcionam como áreas de rotação.
Trabalham com as Associações de Produtores de Manguiza, PSK e de 25 de Setembro a nível de Boane e ainda coordenam algumas actividades com os Serviços Distritais de Actividades Económicas de Boane, e recebem alguns estudantes da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal da UEM, Instituto Agrário de Boane e UNITIVA.

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