“Chamamos a atenção ao MASA para investir na investigação, porque, em muitos países, esses problemas [de febre aftosa] já não se registam”, disse Filipe Nyusi, Presidente da República.
O chefe de Estado falava em Maputo no acto da inauguração da nova sede do MASA.
A febre aftosa afetou “ligeiramente” a produção de carne bovina e suína em Moçambique no ano passado, acrescentou o chefe de Estado.
Até finais de julho de 2018, a doença estava presente em alguns distritos de Nampula, Tete, Gaza e Maputo, mas foi depois detetada nos distritos de Panda em Inhambane, Guro e Sussundenga, em Manica.
A circulação do gado bovino em Moçambique depende do afastamento em 50 quilómetros dos locais afetados pela febre aftosa.
Na República da África do Sul, a febre aftosa foi reportada no último dia 07 de janeiro na província do Limpopo.
Desde janeiro a esta parte, Moçambique interditou a entrada de carnes e seus produtos de origem sul-africana.
As autoridades moçambicanas prometeram reforçar a fiscalização de produtos e subprodutos de origem animal.
A febre aftosa afeta a produção animal, mas não tem repercussões na saúde pública, e é endêmica em vários pontos do mundo, nomeadamente no Médio Oriente, África, Ásia e América Central e do Sul. (LUSA)
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