MASA socializa II Relatório Bienal da declaração de Malabo

A Direcção de Planificação e Cooperação Internacional do MASA reuniu-se esta quinta-feira em Maputo, com diferentes intervenientes do sector agrário para Socialização do II Relatório Bienal sobre a Avaliação das Metas da Declaração de Malabo.

Na ocasião o Director da Direcção de Planificação e Cooperação Internacional Delfim Velissa disse que, o encontro visa discutir com diferentes intervenientes do sector agrário os resultados do primeiro relatório bienal da declaração de Malabo 2015-2016 apresentado em Sede da União Africana em 2018.
“Neste momento pretendemos envolver vários intervenientes do sector de modo que possamos capturar alguns indicadores que não foi possível obter no primeiro relatório Bienal facto que terá influenciado no desempenho do país”.
Para Velissa nos indicadores ligados a segurança alimentar e nutricional, resiliências climáticas, registaram alguns problemas, portanto pretende-se buscar neste encontro consensos para melhorar a compilação de dados das temáticas que tiveram défice informacional no primeiro relatório de modo a melhorar o II relatório Bienal a ser apresentado no dia 30 de junho do ano em curso.
Velissa considera que socializar o II relatório sobre Avaliação das Metas da Declaração de Malabo vai trazer benefícios ao sector, pois cada interveniente vai poder contribuir de modo a enriquecer o documento. No desenho da segunda fase do PEDSA e PNISA “vamos olhar com maior atenção a questão das mudanças climáticas para a melhoria do desempenho do sector agrário”.
Para o Director são vários indicadores plasmado na declaração de Malabo. No primeiro relatório bienal sobre o período 2015-2016 que foi submetido a união africana em 2018 eram 43 indicadores, mas com alguns trabalhos de base desenvolvidos pela União Africana sentiu-se a necessidade de incorporar mais 4 indicadores para um total de 47 incorporados em 7 pilares nomeadamente: engajamento no processo do CAADP, Investimento Financeiro na Agricultura, Combate a fome, Trocas comerciais de produtos agrários e de serviços dentro do Continente Africano, Resiliência às Mudanças Climáticas e Capacidade mútua de controlo de actividades e resultados.

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