Lançamento do projecto de Apoio à Cadeia de Valor do Caju em Moçambique

Vice-Ministra da Agricultura e Segurança Alimentar e o Embaixador da França em Moçambique e ainda a Director Regional da Agencia Francesa de Desenvolvimento, vão presidir no dia 18 de Junho de 2018,

    o lançamento do projecto de Apoio à Cadeia de Valor do Caju em Moçambique (ACAMOZ).

Um primeiro projecto de apoio à reactivação do sector do caju, de quatro milhões novecentos euros (4.9 M€), foi financiado pela AFD de 2000 até 2007, com resultados satisfatórios. O presente projecto inscreve-se na continuidade do projecto anterior e trata-se de um donativo de dois milhões de euros (2 M€) concedido à República de Moçambique. O projecto assim financiado visa desenvolver a competitividade e durabilidade económica, ambiental, social e estrutural dos produtores de caju num quadro institucional que favorece a transparência da informação no mercado para facilitar a inserção no comércio internacional.

Este projecto, com uma duração de três anos, irá contribuir para reforçar as capacidades institucionais do Instituto de Fomento do Caju (INCAJU) a nível central, através de actividades como o desenvolvimento de sistemas de informação e de acompanhamento do sector, o apoio à concertação com os actores do sector (AICAJU, exportadores, associações de produtores), ou ainda o apoio às políticas nacionais, especialmente do lado do sector do processamento.

A segunda componente deste projecto inclui um projecto-piloto implementado em parceira com a ONG NITIDAE na periferia da Reserva Nacional de Gilé, nos distritos de Gilé e Pebane da Província de Zambézia, cujo objectivo é melhorar a produção com técnicas mais amigas do ambiente, a estruturação dos produtores e a comercialização, em parceria com os industriais do norte do Moçambique. Este componente inscreve-se na continuidade das acções do projecto financiado pela França (de 2013 até 2017) e do projecto MOZBIO do Banco Mundial na Reserva Nacional de Gilé.

Refira-se que este apoio à Republica de Moçambique enquadra-se nas prioridades do Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Sector Agrícola (PEDSA 2011-2020) e em especial com a prioridade dada à garantia de um rendimento competitivo e sustentável para os produtores de maneira a atingir uma equidade social e do género.

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