Com o objectivo de incrementar a produção para o aumento da competitividade o Instituto de Fomento de Caju (INCAJU), juntamente com Agence Française de Développement (AFD) procedeu o lançamento do projecto de Apoio à Cadeia de Valor do Caju.
Segundo Director Nacional do INCAJU, Ilídio Bande disse que, o projecto lançado insere se na reactivação da cooperação que o INCAJU tem com o Governo francês. O projecto tem dois grandes objectivos, contribuir com a modernização do subsector do caju, através do desenvolvimento de uma cadeia de valor fortalecido, sustentável e inclusiva com destaque na economia global, fortalecer o sistema de recolha e análise do informação do subsector do caju, desenvolver novas técnicas para a melhoria da produtividade e fazer assistência cerca de dois mil produtores envolvendo cerca de 30 associações da província de Zambézia nos distritos de Gilé e Pebane.
Para Bande o projecto é implementado nessas zonas pois dedicam-se ao desenvolvimento sustentável do caju com duração de 3 anos. O projecto vai juntar? se a outras iniciativas no apoio na elaboração de políticas públicas e na implementação de um sistema de informação de mercados de subsectores e na área de projectos vai complementar a parte piloto que diz respeito ao desenvolvimento sustentável do caju.
Na mesma linhagem a Directora Regional da Agence Française de Développement (AFD), Marth disse que o seu pais e Moçambique já mantem relações de cooperação há vários anos. Moçambique conta com um total de financiamento de mais de um milhão de euros especialmente na Agricultura, meio ambiente e infra ? estruturas.
Segundo Marth a AFD investe no sector agrário desde 1983 no apoio a cadeia de valor de algodão. Na ocasião enalteceu a parceria do INCAJU com a sua instituição na elaboração daquele projecto que vai beneficiar milhares de produtores de caju.
Por seu turno, o Inspector Geral de Agricultura e Segurança Alimentar, Félix Paulo frisou que produção da castanha de caju é uma actividade canalizadora da economia nacional constituindo fonte de renda para milhares de famílias moçambicanas com mais de 1.4 milhões de famílias produtoras do caju.
Os níveis de produção comercializadas tem registar índices assináveis nos últimos anos com efeito na campanha 2017/2018 o pais comercializou cerca de 131 mil toneladas de castanhas cujo impacto económico direito se resume em cerca de 131 milhões de dólares de renda bruta para as famílias rurais produtoras.
??É da nossa expectativa que ate ao fim do presente quinquénio os níveis de comercialização da castanha de caju atinja cerca de 18 mil toneladas por ano para o alcance deste objectivo avultados investimentos no maneio integrado de caju, investigação, fomento de novos plantios, ressaltou Paulo.
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