Duzentos e cinquenta técnicos agrários vão ser formados na identificação e gestão integrada da praga da lagarta do funil do milho (LFM), com o objectivo de melhorar a segurança alimentar e nutricional no país.
Para o efeito, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, FAO, aprovou um projecto para melhorar a capacidade de resposta e contenção da praga por parte do governo e da sociedade civil.
Depois da formação, os técnicos irão por sua vez fazer a replicação das formações para 500 grupos de extensão agrária, (cerca de 6.000 agregados familiares), através das escolas na machamba do camponês e de outras metodologias de extensão participativa.
Estima-se que até ao final do projecto, previsto para Março de 2019, serão abrangidas de forma indirecta cerca de 75.000 famílias (através de contactos com os membros dos grupos de extensão e exposição a outros produtos do projecto tais como manuais de avaliação da praga, panfletos e cartazes a serem produzidos pela FAO em colaboração com o Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar – MASA), com ênfase para a participação das mulheres uma vez que estas são as principais responsáveis pela produção de culturas alimentares no agregado familiar.
Este projecto surge em continuação do apoio técnico e financeiro que a FAO tem prestado ao MASA e ao grupo de trabalho sobre a LFM.
Até ao presente, o apoio prestado pela FAO no combate à LFM incluiu a participação de técnicos seniores do MASA em reuniões técnicas internacionais e regionais, avaliação e monitoria da presença da praga e registo rápido de pesticidas.
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