Trata-se de um estudo que provém do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN) e parceiros, e foi dado a conhecer no dia 15 de Março corrente, na Katembe, pelo Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia.
No acto da apresentação do relatório, o governante deixou saber que para realização da pesquisa a instituição que tutela baseou-se no IPC, um conjunto de ferramentas e procedimentos usados para classificar a gravidade e as características de crises alimentares e de nutrição agudas, bem como na insegurança alimentar crónica, com base em padrões internacionais.
Segundo o dirigente, o estudo constatou que houve uma redução na proporção de pessoas que enfrentam níveis de insegurança alimentar aguda de 13 por cento, em 2022, para 10 por cento este ano. Avançou que 38 por cento da população consegue satisfazer as suas necessidades alimentares mínimas tendo em conta a estratégia de sobrevivência para suprir as suas necessidades não alimentares.
De acordo com o Ministro da Agricultura, a pesquisa do SETSAN abrangeu 151 distritos, com uma amostra de 12.890 agregados familiares, o que confere uma avaliação mais precisa da situação de insegurança alimentar.
