Arranca colheita de arroz em Chókwé

A colheita de arroz no Regadio de Ckókwé, província de Gaza, poderá atingir nove mil quinhentas toneladas na presente campanha 2019/2020, em que foram semeados perto de três mil e quinhentos hectares.
O lançamento da campanha foi dirigido, na semana finda pela governadora da província, Margarida Mapandzene Chongo, em Mandjangue e Matuba, no posto administrativo de Macarretane, cuja produção deverá abastecer o mercado do distrito e outros pontos do país.
Esta operação, de acordo com o presidente do Conselho de Administração da Empresa Hidráulica de Chókwé (HICEP), Soares Xirinda, foi reforçada com a disponibilização de cinco novas autocombinadas pelo sector privado.
As referidas máquinas têm capacidade de ceifar quatro hectares por dia cada, juntando-se a outras 14 adquiridas pela HICEP para facilitar a colheita.
“Estamos satisfeitos com o desempenho das máquinas porque cortam e debulham ao mesmo tempo. O arroz depois é levado à fábrica em boas condições de limpeza e, por via disso, o produtor sai a ganhar, porque tem menos descontos das impurezas “, referiu Xirinda.
O dirigente fez saber que, apesar do mérito das autocombinadas alocadas para garantir a ceifa mecânica, os pequenos produtores continuam com a colheita manual.
Os produtores têm como mercado a Limpopo Industrias Alimentares (LIA), empresa responsável pela distribuição e venda.
Segundo a fonte, também há privados interessados em comprar o arroz produzido no regadio, facto que entusiasma, pelo que os produtores estão comprometidos com aumento da produção.
A governadora da província enalteceu os esforços dos empresários da região tendentes ao incremento da produção agrícola, rumo à autosuficiência alimentar e diversificação económica, de acordo com o plano estabelecido pelo Governo para o presente quinquénio.
“Nos regadios do Baixo Limpopo e de Chokwé, deparámos com problemas de máquinas, mas estamos satisfeitos com a resposta positiva dos produtores, que chegam a recorrer à ceifa manual, que é um grande sacrifício. Com este apoio de empresariado local na aquisição de máquinas, os produtores ficarão encorajados a alargaras áreas de produção”, considerou

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