Publicado no jornal Notícias, dia 28 de Abril de 2021
O MELHORAMENTO das antigas variedades de algodão produzidas em Moçambique é a aposta do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) na província da Zambézia, como forma de levar os produtores a alcançar uma produção de alto rendimento.
Actualmente a desenvolver um programa avançado (convencional e não-convencional) para o melhoramento genético do algodão tolerante à mancha angular e outras doenças, alta produtividade e boas qualidades de fibra, o IIAM tem também metas a atingir num horizonte a longo prazo.
Para tal, perspectiva angariar fundos para pesquisa e produção de sementes básicas e pré-básicas, libertação e registo de cultivares melhorados pelo programa de melhoramento de algodão tolerante a doenças, pragas e outros factores abióticos, como a seca, com altos rendimentos e boa qualidade.
Segundo Leonel Moiana, investigador do IIAM, as variedades antigas já se revelam inviáveis, pois estão longe dos padrões para uma produção de alto rendimento que se pretende com esta cultura.
De acordo com os dados avançados por Moiana, esta cultura é praticada por 223.580 produtores nas zonas Centro e Norte do país, dos sectores familiares e empresarial, factor mais que suficiente para se avançar na busca de novas formas de tornar a actividade rentável, por via da pesquisa.
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