O presente pronunciamento foi avançado no dia 02 de Outubro corrente no âmbito da realização da Sessão do Comité de Amêndoas cuja abertura foi dirigida pelo Vice-Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Olegário Banze.
Segundo o Vice-Ministro, este facto foi alcançado graças ao empenho dos cerca de 1.4 milhão de produtores de caju e todos os intervenientes da cadeia de valor da cultura que têm envidado esforços para o efeito nas últimas campanhas.
O dirigente, igualmente, deixou saber que a indústria nacional de processamento, com uma capacidade potencial de 110.000 Toneladas, tem vindo a reerguer-se e a retomar os anteriores níveis de crescimento, depois dos abalos registados nos últimos 3 anos, em resultado de factores conjunturais adversos, dos quais destacam-se, a baixa de preços da amêndoa no mercado internacional, resultado da retração da economia mundial e do quadro global da inflação; bem como a Covid-19 cujos efeitos influenciaram negativamente na logística das exportações e no agravamento dos custos de produção da castanha, fortemente condicionados pelos custos dos combustíveis e dos pesticidas.
Num outro momento, o governante avançou que Moçambique possui condições privilegiadas para a produção e processamento de castanha de caju pelas óptimas condições agro-climáticas para o desenvolvimento desta cultura e pela disponibilidade de terra e mão de obra para o aumento da produção.
Importa referir que, o Comité de Amêndoas que se reuniu ontem, de acordo com o regulamento em referência e a dinâmica do mercado internacional de amêndoa, consensualizou o Preço de Referência ao produtor em 35 meticais por quilograma para campanha de comercialização 2023/24 contra os 37 meticais praticados na safra anterior.