IIAM, Leberta novas variedades de Cebola e Alho

O Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) lançou recentemente 4variedades de cebola e 5 de alho no mercado nacional, que são adaptáveis ascondições climáticas do país. Estas variedades apresenta altos indices produçãoe vão ajudar a responder o défice de 60 mil toneladas destas horticolas que sãonecessárias para o consumo anualmente.

O Director de Agronomia e Recursos Naturais do IIAM Carvalho Ecole disse que, as variedades libertadas possuem uma capacidade de produção em campo aberto, assim como, em campo fechado ou estufas. Durante as pesquisas o IIAM trabalhou com alguns produtores que obtiveram resultados promissores, portanto neste momento correm o trabalho de multiplicação da semente para fornecer aos produtores comerciais de modo a colmatar défice da cebola no país. 

Ecole considera que a promoção das novas variedades vai despertar produtores para que possam apostar no plantio dessa variedades que vão alavancar o nível da produção da cebola, entretanto esse processo será feita em coordenação com a extensão. Estas novas variedades da cebola nomeadamente: Moz IPA10, Moz IPA11, Moz alfa franciscana e Moz mutuali, são adaptáveis as condições climáticas do país, suporta longo período de conservação, o que gera beneficio para o produtor e o comprador.

??O governo estima que o défice da produção da cebola nopaís é de cerca de 60 mil toneladas, portanto todos esforços estão virados emreverter o cenário de modo a reduzir a importação da cebola e do alho emobilizar investimentos na produção nacional desse produto porque os níveis deprocura e consumo são altos devido ao seu valor nutricional?.

Enquanto que o Engenheiro Agrónomo e Investigador de Hortícolas, Hipólito Malia sublinhou que, os estudos sobre as novas variedades do alho nomeadamente:  Moz cateto roxo, Moz hozan, Moz caturra, Moz gigante lavinia e Moz Amarante, iniciaram em 2014 onde estavam a trabalhar com diversas variedade de hortícolas incluindo o alho pôs o país não tem variedades locais do produto, razão pela qual o preço praticado nos mercados são alto.

??Os ensaios de alho foram feitos na província de Maputo,Nampula e Manica com alguns produtores de produção de semente, para testar acapacidade de produção e os rendimentos media de 10 a 16 toneladas por hectare,mostraram?se encorajadores. “Temos produtores já interessados na semente paralançar nesta presente campanha?.

Por seu turno, o Presidente do Subcomité de Registo e Libertação de Variedades Gabriel Paposseco, disse que o Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar (MASA), elegeu as hortícolas como uma cultura estratégica para o desenvolvimento agrário do país, sobretudo pela sua contribuição na segurança alimentar e na renda das famílias. Entretanto, o país tem tido défice dessas horticolas nos períodos de Outubro a Novembro onde começa o período quente e recorre-se a importação, que acarretam divisas para país.

??Persistem ainda alguns desafios na disponibilidade desementes e variedades que sejam produtivas e adaptadas as condições locais,portanto a investigação que foi desenvolvida pelo Instituto de InvestigaçãoAgrário de Moçambique e colminou com a libertação dessas novas variedades decebola e de alho reveste?se de grande importância para o país?.

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