Realizou se de 19 a 21 de Maio corrente, na Matola, a reunião de discussão sobre registo de clones, certificação de semente policlonal e mudas do cajueiro sob o lema, “por uma investigação de amêndoas, efectiva, integrada e sustentável”. A abertura do evento foi dirigida pelo Director Geral do Instituto de Amêndoas de Moçambique (IAM), Dr. Ilídio Afonso José Bande.
A discussão visava garantir e melhorar o alinhamento da proposta de registo de clones, certificação de semente policlonal e mudas de cajueiros, bem como aprimorar a metodologia de sua operacionalização.
No seu discurso de abertura, o Director Geral do Instituto de Amêndoas de Moçambique, avançou que já foram estabelecidos cinco pomares de 12 hectares cada com potencial para a produção de mais de 5 toneladas de castanha cada, por campanha, a partir do sexto ano pós-plantio, da tecnologia de produção de semente policlonal do caju de 2009, semente obtida do cruzamento de pólen de vários clones de plantas provenientes de propagação vegetativa e que pode ser utilizada para a sementeira directa.
Igualmente, afirmou que a partir da tecnologia espera se poder propagar o cajueiro de forma rápida, robusta e com previsibilidade da produção da castanha do caju, bem como reduzir os custos de produção e transporte de mudas enxertadas com vista a contribuir para a intensificação do fomento do caju.
Estiveram presentes na reunião, representantes do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique, representantes da Autoridade Nacional de Sementes, representante da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal, investigadores, parceiros de cooperação e distintos convidados.
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