Esta informação foi prestada esta terça-feira, em Maputo, por Antónia Vaz, Chefe do Departamento de Sanidade Vegetal no Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar, num encontro organizado pela Embaixada dos Estados Unidos da América.
Antónia Vaz sublinhou que os produtores estão a ser treinados para identificar esta nova praga, devido às suas características, que se assemelham a outras.
O Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar indica que a cultura do milho não está ameaçada e as províncias do Niassa, Maputo e Zambézia são as que apresentam maiores áreas com perdas da cultura do milho, em resultado da acção da praga da lagarta do funil.
Entretanto, Domingos Cugala, Investigador de Agronomia e Engenharia Florestal da Universidade Eduardo Mondlane, considera que Moçambique perdeu a batalha para a erradicação da praga da lagarta do funil.
Cugala disse que decorrem ensaios laboratoriais, para prover pesticidas que minimizem o impacto da praga, no país.
A praga da lagarta do funil que ataca o milho, o arroz e o algodão, foi identificada em Moçambique, em Janeiro de 2017.
O Malawi e o Quénia decretaram emergência, na sequência do surgimento da praga da lagarta do funil e, a Zâmbia, efectuou pulverizações aéreas. (RM)
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