MASA e Parceiros debatem estratégias para incrementar produção do algodão
No âmbito da cooperação trilateral Moçambique, Brasil e Malawi, o ministro de Agricultura e Segurança Alimentar (MASA), Higino de Marrule, procedeu recentemente a abertura da quinta Reunião do Comité de Coordenação do Projecto Regional de Fortalecimento do Sector Algodoeiro nas Bacias do Baixo Shire e Zambeze realizada recentemente em Maputo com vista debater estratégias ligadas a boas práticas de produção do algodão.
Segundo o Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, Higino de Marrule, o Projecto Shire Zambeze constitui um contributo para o alcance do desafio de aumento de rendimentos de campo, através da qualificação de pessoal técnico e produtores em boas práticas de produção do algodão e no fortalecimento do sistema de sementes de algodão em Moçambique e Malawi.
“Constitui compromisso de todos nós, focalizar as nossas acções na busca de soluções aos desafios e obstáculos que travam o desenvolvimento económico e social de Moçambique e do Malawi através da assistência técnica prestada pelo Governo Brasileiro, portanto, país deve colher a experiência” sublinhou de Marrule.
Para a Direção do MASA, na quinta Reunião do Comité de Coordenação do Projecto Shire Zambeze, vai debater temas importante considerando a fase de implementação do projecto, como avaliação dos resultados alcançados, aprofundar questões ligadas a produção de sementes, maneio de pragas do algodão e outros assuntos de ordem estratégica e relacionadas a eficiência na execução do Projecto.
Por seu turno, o Embaixador da República Federal do Brasil em Moçambique, Rodrigo Soares enaltece a cooperação existente entre os países, pois o projecto mostra resultados assinaláveis, sustentando que na primeira campanha os produtores moçambicanos assistidos pelo projecto lograram e duplicar a produção média de suas regiões e na actual campanha as estimativas indicam que os produtores tiveram resultados ainda melhores tendo obtido uma produção de cerca de duas toneladas por hectar, contra uma média regional inferior a 500kg por hectar.
Segundo Soares, a cooperação brasileira tem como objectivo central o desenvolvimento de capacidades técnicas e institucionais com parceiros no intuito de compartilhar experiencias e avaliar em que medida são úteis ao fortalecimento do parceiro.