MOÇAMBIQUE APROVA PREÇOS DE REFERÊNCIA PARA EXPORTAÇÃO DA CASTANHA DE CAJU NA CAMPANHA 2025/2026

O país acaba de aprovar os preços de referência para a exportação da castanha de caju na campanha 2025/2026. A decisão foi tomada durante a IIª Sessão do Comité de Amêndoas, realizada esta terça-feira, 09 de Dezembro de 2025, em Maputo.

A reunião, dirigida pelo Director-Geral do Instituto de Amêndoas de Moçambique (IAM, IP), Ilídio Bande, definiu que o preço para castanha de qualidade de 46 libras será de 1.250 dólares por tonelada, enquanto a de 53 libras passa a 1.440 dólares por tonelada, de acordo com a dinâmica de preços no mercado internacional.

Na campanha anterior (2024/25), os preços de referência variaram entre 1.052 e 1.268 dólares por tonelada, respectivamente, para as mesmas categorias de castanha.

O encontro decorreu em formato híbrido, presencial e virtual, e contou com 40 participantes, incluindo membros do Conselho de Direcção, Técnicos e Delegados provinciais do IAM, representantes da Associação dos Industriais do Caju (AICAJU), da Associação Comercial e Industrial de Nampula (ACIANA), do Sindicato Nacional dos Trabalhadores Agropecuários, Indústria de Caju e Florestas (SINTAICAF), da NITIDAE/ACAMOZ entre outros actores relevantes na cadeia de valor do caju.

Durante a sessão, os participantes analisaram o ponto de situação do aprovisionamento da matéria-prima à indústria, o fornecimento da castanha bruta pelos exportadores e o andamento da campanha de comercialização da castanha de caju. O Comité também definiu que a exportação da castanha será oficialmente aberta a partir de 19 de Dezembro, visando garantir o fornecimento pleno à indústria.

Para a presente campanha, estima-se que o volume de exportações atinja cerca de 60.000 toneladas, das quais 45.000 toneladas já se encontram aprovisionadas.

Realizado sob o lema “Por uma remuneração equilibrada de todos os actores da cadeia de valor de amêndoas, para o aumento da quantidade e qualidade da produção”, o encontro reforça a determinação do Governo e do sector das amêndoas em valorizar a castanha e promover a sustentabilidade da cadeia de produção.

Artigos relacionados